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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Macieira promove palestra com jogador profissional com passagem pela seleção brasileira de futsal.

Na próxima quarta-feira dia 13/11 acontecerá na cidade de Macieira, nas dependências da Câmara de Vereadores, palestra com o atleta profissional de futsal, Éderson Leobet (foto ao lado), popularmente conhecido no meio esportivo como Edinho.

O atleta é natural da cidade de Salto Veloso, multi-campeão, com passagens por grandes clubes do mundo e pela seleção brasileira de futsal, e também tem formação acadêmica em Educação Física.

A finalidade da palestra é mostrar para a população como é a vida de um atleta profissional, o lado positivo e negativo, as experiências vivenciadas por Edinho nas diversas partes do mundo, conhecidas graças ao esporte de alto rendimento.

A palestra também tem por objetivo motivar os esportistas do município de Macieira, mostrando que é importante perseverar e principalmente trabalhar, sem nunca deixar de lado seus princípios e valores.

Por Paulo Eduardo Gonçalves da Silva (Tico-tico)
Departamento de Esportes de Macieira.

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Em seis meses, Biblioteca Comunitária Alisson Zonta se notabiliza por ações Educativas e pela promoção de eventos culturais.


Em apenas quase seis meses de existência, a Biblioteca Comunitária ‘Alisson Zonta’, localizada junto ao complexo esportivo “Dojô – Cidadão do Futuro”, no bairro São Miguel, em Fraiburgo, tem se notabilizado pela realização de ações socioeducativas e pela promoção de eventos culturais de estímulo à leitura e à cidadania.

“A concretização das ações desenvolvidas se deve principalmente ao empenho conjunto de coordenadores, membros voluntários das comunidades locais e parceiros e demais apoiadores que auxiliam com a manutenção e o funcionamento de um projeto popular que notoriamente foi criado como um importante instrumento de cidadania e com a clara tentativa de oferecer aos moradores do bairro São Miguel e arredores, e à toda a comunidade fraiburguense, mais um espaço de realização de estudos e de promoção de formas culturais diversas”, conforme nota emitida ao blog Pró-leitura por membros-coordenadores da iniciativa.

A mensagem ainda contempla o registro periódico e transparente de todas as atividades desenvolvidas pela Biblioteca Comunitária “Alisson Zonta” desde maio, mês de sua fundação, até a presente data. A nota busca também fazer o reconhecimento público da lista de parceiros e apoiadores da iniciativa popular (mencionados em arquivo digital no rodapé desta postagem).


Segue-se, em ordem cronológica, o resumo das ações desenvolvidas pela Biblioteca:
  • 17/05/2013 – Inauguração com a presença de mais de 200 pessoas entre autoridades, lideranças comunitárias e estudantes;
  • 17/05/2013 – Lançamento do livro “Biversos – A união de dois universos poéticos!”, autores Eduardo Bechi e Douglas Matheus Melo;
  • 08/06/2013 – Lançamento do livro “Nem Fanáticos, nem jagunços” coletânea de 21 artigos organizados pelos professores: Paulo Pinheiro Machado da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e por Delmir Valentini da Universidade Federal Fronteira Sul – UFFS;
  •  09/06/2013 – 3ª Sessão de Cultura Popular, com o tema Leitura para a Paz;
  • 10/09/2013 – Inicio da Campanha a Importância do Ato de Ler;
  • 02/10/2013 – Começo das atividades do Blog Pró-Leitura: http://proleitura.wordpress.com
  • 13/10/2013 – Oficina de Leitura com integrantes do Projeto Esporte Bemlegal;
  • 22/10/2013 – Cerimônia de lançamento do Livro – Juventude: Protagonismo e Religiosidade do Padre Gilberto Tomazi, doutor em ciências da Religião.
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domingo, 3 de novembro de 2013

Biblioteca Alisson Zonta é Classificada para a Segunda Etapa do Edital da Fundação Biblioteca Nacional

3/11/2013 – A Biblioteca Comunitária Alisson Zonta recebeu esta semana informe da Fundação Biblioteca Nacional. A mensagem trata do Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura – 2013, que tem por objetivo ampliar o acesso à informação, à leitura e ao livro no país.

A correspondência atesta que a Biblioteca Comunitária Alisson Zonta foi classificada para a segunda etapa do Edital, que especifica: “Serão selecionadas 100 (cem) propostas e cada uma delas receberá um prêmio de R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais) brutos”.


O Edital dá a oportunidade para que as instituições, ou pessoas físicas responsáveis por Bibliotecas Comunitárias, ou Pontos de Leitura, apresentem uma proposta dentro de um dos seis eixos abaixo relacionados:

Eixo 1 – Ação Cultural - manutenção de ações culturais regulares, ou criação de novas ações culturais voltadas para a dinamização dos espaços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.

Eixo 2 – Aquisição de Bens – aquisição de acervo, mobiliário e equipamentos para a qualificação dos espaços e serviços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura

Eixo 3 – Serviços – organização e tratamento do acervo e, informatização dos serviços de controle e empréstimo dos livros da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.

Eixo 4 – Formação de pessoal – capacitação de funcionários e gestores para atividades específicas no campo da leitura, da biblioteconomia e da gestão de espaços culturais, com vistas a qualificação dos serviços prestados pela Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.

Eixo 5 – Mobilização – ações de envolvimento e mobilização da comunidade na gestão da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.

Eixo 6 – Manutenção – manutenção do espaço e dos serviços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.

A coordenação da Biblioteca Comunitária Alisson Zonta, optou por fazer a inscrição no segundo eixo, com o objetivo de ampliar e qualificar o acervo existente. A validade desta seleção pública será de 1 (um) ano, a partir da data de homologação do resultado final, que será divulgado exclusivamente por meio de publicação no sítio eletrônico do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (www.snbp.bn.br) e Fundação Biblioteca Nacional (www.bn.br), em até 15 (quinze) dias após a divulgação do resultado preliminar.

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sábado, 2 de novembro de 2013

Catadora monta biblioteca com livros retirados do lixo

Catadora Babi Bezerra
No meio de depósitos de lixo espalhados em diferentes bairros de Arapiraca, a catadora de materiais recicláveis, Babilônia Bezerra, Babi, como é carinhosamente conhecido entre os moradores, conseguiu resgatar, desde o início deste ano até agora, 1.980 livros jogados nas ruas e montar uma biblioteca particular em sua humilde residência.

Moradora do Conjunto Valentim, no bairro Canafístula, numa das localidades mais carentes e com altos índices de violência da cidade, Babilônia Bezerra é casada com um pedreiro e mãe de quatro filhas. Ela estudou até os 14 anos de idade e somente concluiu o segundo ano do Ensino Fundamental.

Considerada uma semianalfabeta, a catadora de lixo revela que o amor e o gosto pela leitura podem ultrapassar barreiras sociais e transformar a vida de toda uma comunidade. Para manter o seu ideal, com a coleta de livros perdidos, Babi conta que modificou toda a estrutura de sua casa para armazenar o rico acervo retirado do lixo.

Apenas com a ajuda do marido e das filhas, a catadora de materiais recicláveis catou também no lixo vários guarda-roupas para improvisar a construção da biblioteca e guardar todos os livros. “A casa começou a ficar pequena. Tivemos de retirar as camas e dormir todo mundo em colchões”, relata.

Babi disse que o marido ajudou a construir outra casa, para que a residência mais velha pudesse guardar a biblioteca, permitindo que outros moradores de sua comunidade, principalmente as crianças, tivessem acesso aos livros para adquirir novos conhecimentos.

A catadora lembra ainda do primeiro livro que encontrou no lixo, um exemplar da escritora Ieda Dias, publicado no ano de 1972, da Editora Vigília, e que coincidentemente aborda as experiências criadoras. No acervo da Babi também é possível encontrar obras didáticas, literárias e de escritores famosos como Castro Alves, Machado de Assis, Graciliano Ramos, entre outros.

“Achar livro nas ruas é tarefa fácil, e o melhor lugar é na beira da linha férrea, onde as pessoas jogam lixo e livros que não querem mais usar”, revela a catadora de materiais recicláveis.

Sem condição de ampliar a biblioteca, Babi faz doação de livros.
O espaço da biblioteca é administrado por ela mesma. Algumas pessoas preferem levar as obras para ler em casa, enquanto outros aproveitam o espaço do depósito para colocar a leitura em dia. Babi conta que, por conta da falta de mais espaços em sua casa, ela teve de fazer doações de livros para moradores da comunidade.

Do acervo de 1.980 livros, a catadora de lixo já entregou 1.400 títulos, ficando em sua casa ainda mais de 500 exemplares dos mais variados gêneros literários. Babi explica que conseguiu um emprego em uma escola da rede municipal, e agora tem pouco tempo para procurar livros nas ruas da cidade, mas mesmo assim ainda continua achando exemplares jogados nos depósitos de lixo.

Emocionada, a catadora diz que, mesmo com pouco estudo, os livros ajudaram-na a ler e escrever melhor. “Catar lixo e livros é uma diversão e um prazer para mim. Na adolescência, eu sonhava em ser jornalista ou repórter policial, mas não tive a oportunidade de concluir meus estudos, e o trabalho com os livros usados posso ajudar minhas filhas nas tarefas que as professoras passam para os deveres de casa”, afirma.

Sonho de montar uma biblioteca comunitária
Apesar de ter reduzido seu acervo pessoal, com a doação da maior parte dos livros encontrados nas ruas de Arapiraca, a catadora Babi Bezerra não esconde o sonho de montar uma biblioteca comunitária no Conjunto Valentim.

“Queria ter dinheiro ou ajuda de alguém para bater uma laje e construir um espaço em cima da minha casa para construir uma biblioteca comunitária”, comenta a catadora de lixo e materiais recicláveis.

Com a experiência de ter casado aos 14 anos de idade, deixado de estudar na mesma época e ter trabalhado na lavoura, depois em casas de família como babá e vendedora autônoma, a catadora Babi Bezerra resume o seu amor pelos livros com a seguinte frase: “Você aprende a escrever, mas não escreve sem ler”.

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Vem Saci! Termina logo com essa abóbora americana!

Vem Saci, nada de comer a abóbora que nos empurraram. Cultura Brasileira não é mercadoria pra gringo nenhum levar. Aqui nós temos o que cultivar, tem folclore Brasileiro que o capital estrangeiro não ouse explorar. Neste dia 31 de outubro, que o Saci esteja mais presente, pulando, sorrindo, espalhando a cultura enraizada nesta terra de gentes diferentes, de cores múltiplas e de pensamentos de transformação.

Ser Saci é transmitir o encantamento de uma vida transformada, de uma esperança que não morre, de diversos seres que na inquietude, andam pelo mundo a fora em busca da liberdade. Ser Saci é ser rebelde, é ter no peito a indignação constante, de não se deixar calar pelas tratativas fedidas e partidárias que presenciamos nos nossos dias de luta. Eu gosto do Saci, quero filhos e filhas ‘sacis’ para que enfrentem as abóboras lançadas dos que de fora, tentam nos comprar e privatizam nossas riquezas.

Dia das bruxas até pode ser, dia 31 de outubro, mas não só. Eu acredito em bruxas, na sua força e magia, principalmente porque as bruxas são mulheres da luta, que foram queimadas justamente por denunciar o poder e por curar enfermidades com seus benzimentos.

Não acredito é no tal do Hallowenn, que não pertence ao nosso povo, as nossas gentes. Coisa inventada pelo estrangeiro, para que comemorássemos algo que para nós não tem sentido nenhum. Não entendo o porquê nas escolas ainda exigem que os estudantes vistam roupas de bruxas más, de monstros horripilantes. Simplesmente ridículo. É como rebaixar a educação, transformar nossa cultura em algo sem sentido, que não nos representa. Gosto mais é dos Sacis, desses que tem força e que brigam feio quando o assunto é a defesa da sua raiz, da nossa.

Lendo algumas bobagens sobre o tal do Hallowenn, percebi que em Hollywood, por exemplo, vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma ideia errônea da realidade. Isso é cultura? É isso que queremos para o nosso país, para a educação?

Considero mais absurdo ainda, a compra de fantasias e apetrechos para ‘comemorar’ essa data sem sentido para nós. A mídia impulsiona, o comércio fatura, e nós automaticamente nos rendemos a uma cultura que não acrescenta em nada o nosso saber, a nossa luta. Portanto, 31 de outubro é dia do Saci e de todos os nossos guerreiros\as do folclore Brasileiro.


Texto publicado originalmente na coluna Oeste de Fato – Por Claudia Weinman.

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